A prática da Gestão do Conhecimento surgiu em razão as constantes mudanças na economia como um todo, mormente oriundas da chamada globalização, da necessidade de se obter organizações enxutas mas, com elevada produtividade, do avanço constante das tecnologias de informação e de comunicação, entre outros avanços e, ainda, obviamente, das necessidades do mundo atual.
A utilização da prática da Gestão do Conhecimento, apoiada na Tecnologia da Informação torna os processos de gestão mais ágeis e confiáveis.
Para uma boa aplicação da Gestão do Conhecimento é necessário que as organizações disponibilizem uma boa informação às pessoas certas. É necessário que isto ocorra no momento, no nível e na forma apropriada a cada caso. Somente assim se poderão permitir aos seus profissionais as tomadas de decisão mais acertadas.
Compartilhar conhecimentos e informações em uma organização é de suma importância, para que se possa promover a sua reutilização por um maior número de profissionais em seu âmbito.
A prática adequada da Gestão do Conhecimento nas empresas melhora o aprendizado individual, do grupo e da organização como um todo, pois melhora a circulação da informação, servindo, inclusive, de forte apoio ao processo de inovação.
Segundo JPA Barthes, professor titular da Universidade de Tecnologia de Copenhague, na Dinamarca, a “reutilização de experiências e de conhecimento significa economia de recursos financeiros, redução dos tempos de PROJETO e PRODUÇÃO, melhores respostas e melhoria da qualidade como um todo”.
De forma sucinta podemos afirmar serem três os níveis de aprendizagem. São eles:
O nível 1 é o Individual, no qual o processo se inicia no próprio indivíduo, ou seja, através das suas ideias e/ou dos seus conhecimentos.
O nível 2 é o do Grupo, no qual o processo de aprendizagem ocorre e, consequentemente,de forma coletiva. É aonde ocorre à integração dos conhecimentos e das crenças individuais. É o local onde o conhecimento acaba por ser partilhado.
O nível 3 é o da Organização, na qual o processo de aprendizagem se torna institucionalizado e é expresso através de políticas, de normas e procedimentos organizacionais em geral ou de outros meios de divulgação e informação.
Hoje, as empresas bem geridas são capazes de desenvolver os seus próprios sistemas operacionais. Esta ação facilita aos seus Colaboradores o conhecimento necessário à boa utilização do referido sistema.
Os dirigentes maduros, alinhados com o progresso econômico em curso, sabem perfeitamente de que de nada adianta o investimento constante em máquinas e equipamentos com tecnologia de ponta, em pesquisas e desenvolvimento de novos produtos e, ainda na aquisição de sistemas de gestão avançados, se não for dada a devida atenção à qualidade da mão de obra necessária à execução de um trabalho verdadeiramente profissional e competitivo. Afora esta constatação temos ainda a clareza de que a necessidade de comunicação torna obrigatória a integração nas empresas, assim como dentre estas, através das tecnologias iminentes que definem o paradoxo do processo de compartilhamento e disponibilidade das informações através da rede mundial de computadores – A INTERNET.
Portanto, é muito importante que as organizações definam bem os seus princípios filosóficos aplicáveis ao campo do conhecimento, de forma a criar nos seus Colaboradores a confiança de que a organização precisa obter junto aos mesmos, assim como, junto ao mercado em geral.
Hoje, há cursos específicos para ensino da metodologia a ser aplicada, comumente dirigem o programa de Gestão do Conhecimento e Processos na Organização à Profissionais ocupantes de cargos de Direção nas Organizações, preparando-os para que apliquem os seus aprendizados em qualquer dos níveis de comando dentro da organização.
O valor dado a uma empresa que aprende no seu dia a dia é o do reconhecimento em esta ser uma Organização capacitada para a Aquisição, para a Criação e para a Transferência de Conhecimento. O seu ganho, desta forma, será a maior facilidade com que poderá vir a dar prioridade à administração baseada na eficiência, algo de fundamental importância para a sobrevivência e para o crescimento das organizações nos dias atuais.
Alexandre Rocha – Economista
“O
conhecimento e a informação são os recursos estratégicos para o desenvolvimento
de qualquer país. Os portadores desses recursos são as pessoas.”
Alexandre Rocha – Economista
“O conhecimento e a informação são os recursos estratégicos para o desenvolvimento de qualquer país. Os portadores desses recursos são as pessoas” autor: Peter Drucker