Não importa se você está certo ou errado, mas sim quanto dinheiro você faz quando está certo e quanto você perde quando está errado…” – George Soros. Imaginem os senhores! Isto é dito por um milionário! Empresário e homem de negócios húngaro-americano, o qual ficou famoso exatamente pelas suas atividades enquanto especulador.
Acreditem, é o principal ou um dos principais financiadores deste nosso atraso colossal. O qual, para o deixarmos para trás, muito teremos de lutar. Ou seja, estudar, estudar, trabalhar, trabalhar, pelejar, pelejar, sofrer, sofrer e aprender, aprender a sério, a ler e a ouvir o que dizem alguns daqueles meios de ensino e de comunicação que nestes últimos tempos ecoaram e contribuíram, muito, para o fracasso do Brasil que hoje amargamos!
Há um dito popular que diz “Quem planta abacaxi, não pode querer colher morangos”. Nós nestes últimos governos, pós-regime militar e, até no próprio, plantamos abacaxis e, dos grossos. Não desejo aqui me ater a assunto de natureza política, não é para minha pessoa um campo onde eu navegue com gosto!
O certo é que precisamos mudar e, com urgência! Está mais do que na hora de copiarmos modelos de países que deram certo, há tantos! Não podemos e não devemos nos ombrear com Venezuela ou coisa que o valha! Ficaram no tempo e, ao continuarem assim, farão parte dos últimos vagões no trem da história! Suas populações os estão abandonando, tamanha é a desesperança de seus povos!
O falecido economista Roberto de Oliveira Campos (2017 – 2001), em uma entrevista ao programa de TV Roda-Viva, foi questionado sobre o que fazer para que pudéssemos acabar com a pobreza no Brasil. Disse ele, categoricamente: “À minha grande diferença nesta matéria em relação aos caridosos, aos bonzinhos, é a de que eu acho que o mercado é a grande solução para o problema.” Veja Hong-kong. Havia lugar pior do que Hong-kong? Uma ilha totalmente pedregosa, não havia sequer, água, e vejam bem, é esta mesma Hong-kong que hoje possui uma renda per capita superior a da Inglaterra, potência imperialista metropolitana que a colonizou. O que provocou o seu crescimento? O Mercado, liberdade competitiva. O mercado é o maior criador de riquezas. A minha divergência com estes criadores de pobreza, reside exatamente aí! Não acreditam na força do mercado!
O fato é que, neste intervalo ocorrido entre a divulgação de meu último artigo, até o dia de hoje, tive a oportunidade de trocar algumas impressões e informações com profissionais de nossa rede. A maioria deles manifestou preocupação quanto ao futuro. “Não podemos mais conviver com os já famosos e repetitivos voos de galinha”, não há empresa, pequena, média ou grande que não sinta os efeitos maléficos causados pela falta de uma economia mais bem cuidada, mais bem tratada, mais responsável. Não podemos continuar a mercê das constantes incertezas políticas. Outras nações se preocupam mais, no seu dia a dia, com o andar da economia interna e externa do que com incertezas políticas. Tem mais esta vantagem, uma grande valia ao crescimento! Quando estivermos a este nível, aí sim, poderemos começar a nos preocupar, com força, na formação de novos gestores, do contrário, para quê? Seria algo do tipo, enxugar gelo!
No seguimento dos nossos diálogos, me foi dito: Não vamos enumerar aqui tudo àquilo que perdemos em investimento nestes últimos anos, mas não podemos deixar de citar algumas das razões que afetaram e/ou afetam o custo Brasil para quem produz e, por consequência perdeu, perde ou perderá COMPETITIVIDADE, se nada for alterado, doravante:
1) Confiança das Empresas: Preços praticados com aumento acima da meta central de 4,5%, o que diminui o poder de compra e reduz o nível de confiança das empresas e famílias;
2) Juros altos: Em termos reais, descontada a inflação, são os juros reais mais altos do mundo, o que limita o crescimento do crédito e expansão da economia;
3) Elevados Gastos Públicos: O governo gasta muito, sempre mais do que prevê e, gasta mal;
4) Tributos: A carga tributária brasileira supera a dos demais países dos BRICS (países emergentes), além dos EUA, da Coreia do Sul, dentre outros;
5) Baixo Investimento: Taxa de Investimento beirando os 16% do PIB. Considerada muito baixa para quem imagina ser um país em crescimento perene;
6) Grande quantidade de Tributos: O nosso sistema tributário possui mais de 60 tributos. Somente no ICMS, há 27 legislações diferentes. Isso é considerado por estrangeiros como um dos principais entraves ao investimento externo no Brasil;
7) Olha ela aí; Infraestrutura Deficiente: Com poucas, ruins ou péssimas estradas, ferrovias, portos, aeroportos e infraestrutura urbana, o transporte de cargas ou de pessoas representa um custo maior no Brasil do que em outros países em desenvolvimento;
8) Burocracia: Elevado nível de burocracia na economia. Dificulta e atrasa negócios. Impõe um maior custo aos empresários;
9) Educação: Níveis ruins de educação básica, além da baixa oferta de educação profissional, geram baixa PRODUTIDADE na economia brasileira. País com elevadíssima taxa de analfabetismo, 5,6%, idem de analfabetos funcionais, os quais atingem hoje 27% da população nacional, estimada, atualmente, em 214 milhões de habitantes. “Um verdadeiro absurdo!” Fruto de nossa incompetência de gestão política ao longo dos últimos 30 anos;
“Não há país que se tenha desenvolvido sem ter dado um grande salto na educação. “Do Ensino Básico à Universidade” disse o professor, Emerson Marçal, da FGV-SP.”
10) Corrupção: É um problema apontado como um limitador do crescimento da economia, pois recursos desviados poderiam ser investidos em vários setores da economia, gerando resultados favoráveis, como um todo, ao país.
Na sequência e, sempre voltados aos interesses empresariais, onde se envolveram donos de pequenos negócios, de médias empresas, de dirigentes de empresas de porte, profissionais das mais diversas áreas; economia, administração, engenharia civil, engenharia elétrica e eletrônica, arquitetura, medicina, pessoal voltado à indústria de transformação de plástico, engenharia de petróleo, nutrição, gastronomia, engenheiros de mobilidade, engenheiros e técnicos em mecatrônica, biotecnologistas, engenheiros ambientais e sanitários, desenhistas técnicos em eletricidade, eletrônica e eletromecânica, técnicos em sistemas de informação, técnicos em segurança do trabalho e de meio ambiente, dentre outras, obviamente que surgiram algumas ideias quanto às ações possíveis de, em um futuro próximo, serem desenvolvidas visando soltar as rédeas do “CAVALO DO DESENVOLVIMENTO”, nome que atribuímos ao tema da nossa conversa.
1. Redução do tamanho do Estado na economia. Fruto de um estudo minucioso e cuidadoso! Devem ser preservadas as empresas estratégicas e àquelas de interesse público fundamental, ligadas aos ministérios da: Advocacia-Geral da União; Defesa, Educação e Cultura, Saúde, Segurança Pública, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Planejamento e Fazenda e, Relações Exteriores. As demais demandas deverão estar sobre o guarda-chuva dos ministérios acima elencados, ou seja, um máximo de oito (8) unidades. Tal ação seria contributiva para a redução da carga tributária e para o aumento dos investimentos governamentais em diversos campos;
2. Segundo o nosso entendimento uma das principais medidas para estimular o crescimento será a redução dos impostos. Algo que deverá ser bem trabalhado a fim de não ficarmos num ir e vir, prejudicando o planejamento das empresas, com as diversas alterações em sua legislação, algo muito comum nos dias atuais. A redução do Custo-Governo é base fundamental para a redução das suas Receitas (redução de impostos);
3. Com menos tributos, as famílias têm melhor renda disponível para consumir e para poupar, o que daria uma injeção em nossa capacidade de investimento.
4. Concessões de infraestrutura: Portos, Aeroportos, Infraestrutura Urbana;
5. Formação de Pessoal – Melhor Qualidade Profissional: Precisamos formar profissionais com melhor qualidade para que possamos dar o tal salto desejado e, necessário! Precisamos sair desde buraco em que caímos.
Dando, aqui neste ponto, uma retornada ao nosso primeiro parágrafo, informo-os que primeiro a denunciar o projeto global de Soros via financiamento de organizações foi o professor e filósofo Olavo de Carvalho, a partir do fim da década de 1990. Muitos artigos sobre o tema foram publicados e depois reunidos em livro.
O fato é que, unindo nossos esforços certamente ultrapassaremos as dificuldades do porvir e melhoraremos a economia para o bem e felicidade geral da nossa nação!
“É uma ideia tipicamente sem sentido considerar o ganho como um defeito. Eu penso que o verdadeiro defeito é ter perdas!” Já dizia o mais famoso primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial.
Alexandre Rocha – Economista
“Eu entrei no governo com um objetivo: transformar o país, de uma sociedade dependente em uma sociedade autoconfiante, de uma nação dê-para-mim em uma nação faça-você-mesmo” – autora: Margaret Thatcher