Em meu último artigo publicado, “É necessário acertar na escolha do Gestor de Pessoas” chamei a atenção para o Plano de Carreira, colocando-o como um dos pontos chave para um bom desempenho empresarial, o que, certamente, auxiliaria o alcance do êxito da empresa no mercado ao qual a mesma estivesse inserida.
Como sabemos, nos dias atuais, para que não venhamos a correr riscos desnecessários em nossos negócios, em nossas empresas, precisamos estar sempre focados nas frequentes mudanças que se dão no mercado de trabalho. A crescente competitividade nos leva a estar constantemente nos aperfeiçoando.
Este aperfeiçoamento passa pela exigência de que tenhamos um Plano de Carreira, bem elaborado e sempre atualizado! Como princípio básico, todos os nossos profissionais devem trabalhar motivados!
“O Plano de Carreira deverá ser estruturado de forma a que cada profissional conheça o caminho a ser seguido dentro da organização. Deverá determinar as competências exigidas para atendimento a cada posição hierárquica e, ainda, qual é a expectativa da empresa em relação àquela posição.” Repito aqui este parágrafo, do mesmo artigo, pela sua clareza quanto à necessidade do profissional estar bem atendido neste ponto. Afinal, sua vida, pessoal e profissional, dependerá muito do porvir na organização para a qual o mesmo estiver trabalhando.
Nossas empresas precisam de marcas fortes, conhecidas, respeitadas, sólidas o suficientemente para que tenhamos a certeza de que as mesmas não são apenas mais uma, dentre outras tantas e, sim, que elas são empresas diferenciadas, empresas especiais, são únicas!
O Plano de Carreira, pela sua importância no processo de manutenção da motivação dos profissionais das empresas, deve ser algo a ficar sob a responsabilidade do Gestor de Pessoas. É necessário que os colaboradores possuam uma relação de empatia com a organização. Uma das funções do Gestor é exatamente a de conversar e conhecer cada profissional. Assim, as empresas conseguirão conquistar a confiança dos seus contratados, ativando as suas habilidades.
Como já citado anteriormente, o Plano de Carreira contribui positivamente para a vida pessoal e profissional do homem, portanto, as empresas deverão oferecer ao profissional um planejamento, onde esteja delineado o seu programa de crescimento e desenvolvimento no em seu âmbito.
Esta ação deixa o profissional com um melhor domínio da sua trajetória futura possível, ou seja, onde o mesmo se encontra hoje e a direção a ser tomada para o alcance de sua meta. A meta vem a facilitar o colaborador na conciliação dos seus objetivos pessoais com os anseios profissionais.
O Plano de Carreira nada mais é que um Planejamento de Médio/Longo Prazo. Nele são definidas as metas a serem alcançadas para que se chegue ao lugar almejado. Tal Planejamento, comumente, possibilita ao profissional a superação de obstáculos, pois oferece um ambiente de trabalho favorável ao crescimento. Assim sendo, os resultados surgem para ambas as partes. Obviamente, que mais rapidamente para as próprias empresas.
O aumento da Produtividade é de rápida ocorrência e percepção. Profissionais trabalhando com a certeza que terão oportunidades de subir na organização se sentem mais e, constantemente, motivados, o que os vem a fazer trabalhar com maior empenho e melhor dedicação.
No decorrer da sua implementação é sugerida ao Gestor de Pessoas, através de consultas e orientações dos seus auxiliares especialistas, a identificação daqueles profissionais que estão mais bem preparados para os seus programas de Crescimento ou Desenvolvimento.
Quanto ao Crescimento a atuação da empresa deverá focar às suas ações na melhoria qualitativa daquilo ao que o profissional já realiza, ou seja, ofertar-lhe cursos, palestras, seminários, etc. nos quais o mesmo poderá vir a ser mais capacitado para a execução das modernas técnicas a serem empregues para a obtenção de uma maior produtividade.
Já quanto ao Desenvolvimento, a visão do Gestor deverá estar aguçada, pois a sua capacidade de identificar profissionais capazes de passar por um sistema de rodízio de atribuições e funções, não deve ser falha. Ao errar nesta escolha poderá colocar em perda um excelente profissional em uma determinada tarefa ou atribuição. Pois, ao perceber a sua dificuldade em desenvolver-se, normalmente perde a motivação para a execução da sua atividade anterior e, por consequência, passa a figurar como um problema para a empresa e não mais, uma promessa, como a esperada. A desmotivação, fatalmente, passará a rondá-lo!
Devemos, ao traçar um Plano de Carreira, incluir todas as profissões, considerando-se aí, discussão de objetivos profissionais, avaliações de desempenho, dicas úteis para melhorar a produtividade e, até, possíveis mudanças no organograma da empresa, se for o caso. O Planejamento, na sua elaboração e acompanhamento, possui a vantagem da criação de uma aproximação maior entre o Profissional e o Gestor. Esta ação, para além de permitir a prática de um diálogo entre parceiros, auxilia a um melhor desempenho da empresa, como um todo.
Hoje é muito comum à utilização do Plano de Carreira. São normamente organizações que operam com Planejamento Profissional. É realmente uma ferramenta muito útil e que, de certa forma, assegura melhores condições futuras a todas as suas equipes.
Alexandre Rocha – Economista
“Talento é quando um atirador atinge o alvo que os outros não conseguem. Gênio é quando um atirador atinge o alvo que os outros não veem” autor desconhecido
