De tempo, em tempo, voltamos a discutir sobre como adicionar mais Produtividade às nossas empresas. E aí, nesta hora, dos profissionais preparados para conquistar este resultado, se apercebem que terão inúmeras dificuldades para superar a maior dificuldade, a má qualidade da nossa mão de obra.
A poetisa Aline Pinheiro, diz: “Temos que sofrer para crescer; Temos que chorar para sorrir; Temos que nos perder para nos achar; Temos que viver para aprender.” Há pessoas que como seres humanos, crescem mais no sofrimento, muitas reconhecem está condição, mas nas empresas esta afirmação não é admissível. Não é necessário que se sofra para crescer e, sim que nos dediquemos com Inteligência, com Planejamento, que tenhamos um bom Líder Gestor, com uma Equipe Motivada, com um ERP desenvolvido especificamente para o negócio, dentre outras inúmeras ações de valor.
O certo é que toda empresa, seja ela como ou qual for, tem por objetivo a melhoria constante da sua Produtividade. Pois, para que se mantenha em crescimento ou, até sobreviva, o empresário precisa buscar um constante aumento da Produtividade. É necessário estar sempre focado na prática de uma boa gestão, disponibilizando os investimentos necessários e exigidos para tal.
Há quem diga que quando se trata da estratégia das organizações, os conceitos de Eficiência e Produtividade assumem papéis “completamente diferentes.” A meu ver, são exatamente complementares e semelhantes, se não vejamos: Se Eficiência é fazer o mesmo com um menor número de horas trabalhadas, ou seja, é ter uma mão de obra mais bem preparada, a qual encontra maneiras de reduzir o tempo de serviço garantindo o mesmo nível de produção, a Produtividade é fazer mais com o mesmo! Obviamente que, para isto, necessitamos claramente do resultado da Eficiência, pois o nosso maior bem, como empresa, está exatamente na Qualidade de nossa Mão de Obra, dos nossos Profissionais.
Eles é que estarão incumbidos de entregar mais bens e serviços com a mesma quantidade de trabalho. Isso se traduz em economia. A empresa reduzirá custos com salários, encargos sociais e com os demais custos envolvidos no processo produtivo. O processo produtivo se inicia na aquisição e recebimento das matérias-primas necessárias ao começo da cadeia produtiva.
Para que criemos um exercício hipotético, visando clarificar o aqui exposto, partimos da afirmação de que não está em jogo a Eficácia, pois neste nosso caso, o principio é o de que a decisão quanto ao core business foi acertada, bem fundamentada e, portanto, a decisão do tocar o negócio avante, foi acertada.
Assim sendo, estando certos de estarmos em um bom negócio, será de suma importância que estejamos completos, que tenhamos um excelente Gestor à frente. É nesta ação onde iniciaremos o nosso plantio de campo. Um bom Gestor é aquele profissional produtor de resultados por excelência. É aquele que para além de cumprir com as suas funções de coordenador e desenvolvedor de pessoas e, ainda, de negócios, precisa atuar como um verdadeiro Líder.
O bom Gestor possui como uma de suas atribuições, a identificação, o treinamento e a formação de uma forte equipe. A falta de mão de obra com a preparação necessária, a infraestrutura deficiente, a burocracia, dentre outros entraves, fazem parte das dificuldades a serem ultrapassadas para que alcancemos a tão necessária EFICIÊNCIA desejada.
A Mão de Obra adequada, bem preparada e a Gestão com base em modelo Simples e Produtivo, possuem um forte impacto na obtenção de uma maior PRODUTIVIDADE.
Portanto, quanto mais EFICIÊNCIA for instalada, mais e melhores resultados colheremos na melhoria da nossa PRODUTIVIDADE e, consequentemente, da nossa COMPETITIVIDADE! Com custos menores, nossos preços ficam mais atraentes aos consumidores, logo, mais competitivos.
Alexandre Rocha – Economista
“O simples ato de prestar atenção positiva às pessoas tem muito a ver com produtividade” autor: Thomas J. Peters
