03. O Profissional Polivalente

A sociedade moderna vem passando por frequentes transformações relacionadas com os avanços nas áreas científica e tecnológica. Estas têm promovido com regularidade modificações nos relacionamentos de trabalho, e nos modelos de gestão utilizados pelas empresas.

Anteriormente, o profissional, para a colocação da sua mão de obra no mercado, necessitava somente do domínio das capacidades técnicas e do conhecimento profundo da atividade profissional que desejava desenvolver.

Hoje, com os novos desafios e as novas exigências do mercado, o profissional deve manter-se constantemente em desenvolvimento. É fundamental que saiba bem o que quer, e como chegar lá, pois assim, evita perdas de tempo, de energia e até de dinheiro. Deve acreditar e investir em si mesmo. Deve buscar diferenciais qualitativos.

O profissional requerido pelo mercado, deve estar preparado para conviver com as mudanças e a trabalhar sob pressão. O ritmo das empresas é cada vez mais acelerado e quem for capaz de gerar resultados neste ambiente, terá as suas vantagens. O colaborador que almeja ser profissional polivalente deve estar preparado para atender as necessidades das empresas e, para isto deverá, entre outras ações, atentar para: – o desenvolvimento e cultivo de uma rede de relacionamentos profissionais na empresa e fora dela, pois será útil como canal de ajuda nos momentos críticos e para prospecção de oportunidades, apresentar, sempre que possível, soluções e ideias, inovadoras; ser ético nos seus atos (“o sucesso profissional obtido a custas do prejuízo dos outros é efêmero”); desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe, compartilhar, ensinar as pessoas, ser um profissional integrado; manter-se atualizado e com um bom nível de cultura geral, entre outros valores. Para ser um profissional polivalente, um multiespecialista, é necessário que se adquira conhecimentos e habilidades em outras áreas.

Para aquelas funções que requeiram técnicas especiais, a tendência é a busca de profissionais especializados, não abrindo mão, nestes casos, também de valores tais como a criatividade, a flexibilidade, dentre outros.

No mundo empresarial de hoje, existem atividades profissionais que englobam um número tão elevado de atribuições que não encontram nomenclatura tradicional possível para definir, com clareza, o cargo a ser preenchido. O profissional polivalente é um trabalhador necessário a qualquer empresa.

A relação capital – trabalho não é a mesma de anos atrás. Existe atualmente uma forte tendência à terceirização de tudo aquilo que não se refere a sua principal atividade ou negócio, o seu core-business. Toda a parte operacional passa a ser realizada por profissionais externos às empresas, enquanto estas se concentram nas atividades estratégicas.

Essas mudanças, também obrigaram os profissionais a atuarem em diversas frentes, transformando-os em conhecedores de vários assuntos que giram em torno de sua atividade principal.

O profissional polivalente deve, portanto, desenvolver capacidades que o tornem apto a desempenhar com segurança qualquer atribuição dentro do seu negócio. Essa disponibilidade torna-se ainda mais importante caso o mesmo pretenda investir em novas oportunidades no mercado de trabalho, fato este que o obriga a adquirir, permanentemente, novos conhecimentos e estar sempre bem informado de tudo o que acontece a sua volta.

É de suma importância a permanente lembrança de que ninguém é insubstituível nas organizações. Portanto, o profissional deve estar sempre preparado para eventuais mudanças de empresa, ou seja, programar-se financeiramente e aperfeiçoar-se profissionalmente são atitudes positivas a ser desempenhadas, pois para além de responsáveis são preventivas e, portanto, maduras.

Alexandre Rocha – Economista

Jamais confunda obstáculo com desafio. Um abismo à sua frente é só um obstáculo. O desafio é chegar do outro lado” – autor desconhecido

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